A flexibilidade é definida como a máxima amplitude de movimento de uma articulação ou grupo de articulações. Saber como trabalhar flexibilidade corretamente é a dúvida de muitos praticantes de atividade física.

Não é novidade que trabalhar essa capacidade física é de fundamental importância  para o desempenho físico e para evitar dores e lesões.

Neste post você vai saber como trabalhar flexibilidade.


Como trabalhar flexibilidade

Métodos de desenvolvimento da flexibilidade

Método estático

Método dinâmico

Método de facilitação neuroproprioceptiva

Flexibilidade e aquecimento corporal

Concluindo


Como trabalhar flexibilidade

Métodos de desenvolvimento da flexibilidade

3 métodos básicos do desenvolvimento da flexibilidade, são eles: estático, dinâmico e de facilitação neuroproprioceptiva (FNP).

Método estático

O método estático nada mais é do que manter-se na posição ao atingir o limite máximo. Para chegar nesse limite, o ideal é aumentar a amplitude do movimento de maneira contínua, suave e gradativa.

Ao alcançar esse ponto máximo, deve-se permanecer na posição por um determinado tempo (que pode variar de, apenas 5 segundos, para até 90), que vai depender do protocolo do treino que foi elaborado.

O objetivo deve ser atingir o limite máximo para aquela(s) articulação(ões), até sentir um ligeiro desconforto na musculatura alvo a ser alongada.

Método dinâmico

O método dinâmico consiste em realizar movimentos progressivos e suaves. De forma oscilatória, utilizando-se de movimentos repetitivos, com o propósito de obter, a cada insistência, maior amplitude.

Esses movimentos repetitivos podem ser realizados por período de tempo de 20 a 60 segundos.

Método de facilitação neuroproprioceptiva

O método de facilitação neuroproprioceptiva necessita de um auxiliar para alguns dos exercícios a serem realizados (em alguns casos, é possível utilizar materiais como uma toalha ou cinto).

Este método fundamenta-se em utilizar estímulos neuroproprioceptivos para alcançar um nível de flexibilidade além dos padrões normais da pessoa.

Para explicar vou dar o seguinte exemplo: o indivíduo deita-se no chão e eleva uma perna estendida. O auxiliar segura essa perna e, pede para que o indivíduo faça força, como se tentasse abaixar essa perna.

No entanto, a mão do auxiliar impede que a perna se abaixe, causando então, uma resistência. Para tentar abaixar essa perna, o indivíduo está fazendo força com os músculos da parte de trás da perna.

Então, rapidamente, o auxiliar pede que o indivíduo relaxe a perna e, passivamente, empurra a perna dele na direção oposta, fazendo com que os músculos que, então, estavam fazendo força, sejam alongados. A figura abaixo ilustra essa explanação:

Através da ação de estruturas localizadas em nossos músculos e tendões, ocorrem estímulos que permitem que, esses músculos da parte de trás da perna sejam mais alongados do que em sua condição natural.

Dessa forma, permitindo atingir maior nível de flexibilidade para as articulações envolvidas, no caso, a do joelho e a do quadril.

Trabalhar flexibilidade e aquecimento corporal

Para algumas pessoas, pode ser interessante e, mais confortável trabalhar a flexibilidade após um breve aquecimento corporal.

Isso pode ser feito desde, uma atividade aeróbia de intensidade leve, até um banho morno/quente.

O fato de, a musculatura estar mais aquecida, pode permitir maior relaxamento e, com isso, atingir amplitudes maiores.

Para saber mais sobre flexibilidade, veja também este post Por que devemos treinar flexibilidade.

Concluindo

Os 3 métodos, estático, dinâmico e de facilitação neuroproprioceptiva (FNP), são eficientes para trabalhar a flexibilidade.

No entanto, independente do método de como trabalhar a flexibilidade for utilizado, o ideal é ter a recomendação de um profissional da Educação Física.

Assim, é possível que a prescrição seja individualizada para o objetivo almejado.


Por Personal Trainer Jennifer Áquila


NOTA SOBRE O AUTOR:
A personal trainer Jennifer Aquila, CREF 062048-G/SP, é bacharel em Educação Física pela UNESP – Rio Claro. Especializada em Fisiologia do Exercício pelo CEFE – UNIFESP e, em Biomecânica do Exercício pelo CEFIT.